MAÇONARIA DO ARCO REAL



Por Wagner Veneziani Costa

Por  muitos  anos  o  Arco  Real  foi  praticado  como suplemento   do   Terceiro   Grau.   Era   considerado   pelos Antigos como um quarto grau. Mas os modernos possuíam uma postura totalmente nova para esse grau. É descrito por muitos historiadores como sendo, “a mais sagrada parte da Maçonaria,  sendo  sua  raiz,  coração  e  essência.” Também é considerado como a conclusão do sistema da Maçonaria Simbólica. Para ser Exaltado nessa Ordem, você precisa ser Mestre Maçom de uma Loja Regular e Reconhecida pelo GOB.

A  cerimônia  se  desenvolve  em  uma  época  muito posterior ao término do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém tinha sido destruído, o reino da Judéia fora divido e os membros de suas tribos, rendidos…

A Babilônia  finalmente  caiu  sob  o  comando  de  Ciro, o  Grande,  tornando-se  parte  do  poderoso  Império  Persa, e  esse  dirigente  extraordinariamente  humano  liberou  os judeus  do  cativeiro  e  os  convidou  a  retornar  a  Jerusalém para  começar  a  reconstrução  do  Templo.  O  restauro  dos segredos genuínos de um Mestre Maçom é fornecido pela lenda  com  a  contribuição  de  uma  descoberta  momentosa feita por trabalhadores, e desse fato produz uma das mais interessantes e instrutivas explicações da natureza de Deus. O  reconhecimento  do  Arco  Real  era  essencial  para  a Unificação  das  Duas  Grandes  Lojas  dos  Antigos  e  dos Modernos.  Isto  foi  alcançado  pela  ambigüidade  do  texto da  declaração  preliminar  do  Livro  das  Constituições,  que afirma que a pura e antiga Maçonaria consiste de três graus e não mais, ou seja, Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Arco Real.

As lições contidas no ritual nos fazem lembrar a retomar o caminho do  encontro  com  Deus,  tal  qual  no  Livro  das Sagradas  Escrituras,  de  onde  vêm  as  nossas  palavras, lembrando-nos da misericórdia e do perdão de Deus.

Devemos  sempre  ter  em  mente  que  a  Maçonaria  é um  sistema  peculiar  de  moralidade  velada  em  alegorias e  ilustrada  por  símbolos.  E  também  que  os  nossos  rituais são baseados em lendas e não em fatos. Por isso devemos cada  um  de  nós,  interpretar  que  realmente  foi  “perdido  e depois encontrado…” Devemos interpretar as palavras no sentido  metafísico…  Como  se  a  palavra  encontrada  fosse algo como:
Descobrindo alguma coisa como se pela primeira vez… Pensar  metafisicamente  é  pensar,  sem  arbitrariedade,  em dogmatismo…

A sua estrutura e qualificação é assim: Primeiro Principal - Zorobabel; Segundo Principal - Ageu; Terceiro Principal - Josué; Escriba Esdras - Secretário; Escriba Neemias; Tesoureiro; Diretor de Cerimônias; Esmoler; Principal Forasteiro; Primeiro Assistente de Forasteiro; Segundo Assistente de Forasteiro Guardião.